[vc_row][vc_column][vc_column_text]Como você passou o Dia das Mães? Foi um domingo tranquilo? Seu marido, seus filhos lhe abraçaram, lhe presentearam? Você escutou um eu te amo? Pois bem, esse deveria ser sempre o dia de todas as mães, mas absurdamente muitas mulheres, mães ou não, vivenciam abusos e violência vindo de seus companheiros, de seus maridos, pais de seus filhos. Você sabia que 80% das tentativas de feminicídio no País são contra mães?
É impressionante estarmos em pleno século XXI e escutar uma mulher relatar que o ex-marido quase a matou dizendo que ela não podia chegar tarde em casa porque tem uma filha de 3 anos. Esse depoimento foi mostrado no programa Fantástico do último domingo junto com outros relatos de mulheres vítimas de violência.
Onde vamos parar? Que sociedade machista é essa que acha que um homem pode matar uma mulher por achar que é propriedade dele? É repugnante. São inúmeras mulheres que sofrem violência dentro de casa, espancamento, estrangulamento, socos, chutes, empurrão, além de violência psicológica. E ainda, muitos filhos sofrem agressões ou presenciam, sendo assim vítimas indiretas.
A responsabilidade de criar os filhos deixam as mães mais vulneráveis à violência doméstica e com medo de denunciar. A precariedade da situação financeira é outro fator que contribui para que elas aguentem a violência, pois há uma preocupação de como viver dignamente sustentando a si e aos filhos num país marcado pela desigualdade social e de gênero, onde as mulheres ganham menos, sofrem preconceito e vivem uma luta constante contra um universo de abusadores.
Em defesa da mulher que sofre violência, a Lei Maria da Penha possui medida protetiva que é concedida pela Justiça para evitar que o agressor se aproxime ou entre em contato com a mulher. Não se engane, o grau de violência costuma aumentar gradativamente, indo das ofensas verbais ao feminicídio, que em 82% dos casos é praticado por marido ou ex e namorados.
Se você sofre ou conhece alguém que esteja passando por violência doméstica, reporte à Central de Atendimento à Mulher, no número 180. A ligação é gratuita e funciona em todo o país por 24 horas. O serviço dispõe de orientação de especialistas, além de encaminhar para ajuda profissional para proteção e auxílio psicológico.
Você pode fazer a denuncia na delegacia próxima de sua casa, por boletim de ocorrência eletrônico, ou procurar um CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Também é possível realizar denúncias de violência contra a mulher pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil e na página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
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